Emprego é prioridade para sindicatos e para governo, diz Força Sindical

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Em reunião com presidente em exercício, centrais sindicais avaliaram que governo está tomando as medidas necessárias

Durante almoço com o presidente em exercício, Michel Temer, o deputado Paulo Pereira (SD-SP), o Paulinho da Força, afirmou que a primeira preocupação dos sindicatos e do governo é diminuir o desemprego. Ele participou de encontro no Palácio do Jaburu com Centrais Sindicais, nesta sexta-feira (10).

Segundo ele, o déficit fiscal deixado pelo governo anterior dificulta as tomadas de decisão para que se possa resolver os problemas econômicos mas, na visão dele, o governo em exercício tem acertado.

A Força Sindical está no grupo de trabalho que irá apresentar, em breve, propostas para aprimorar a Previdência Social e o mercado de trabalho no Brasil, medidas que têm objetivo de resolver o problema nas contas públicas e recuperar o emprego.

“No primeiro momento, estamos preocupados com o emprego”, relatou. “Para tirar o País da crise, é preciso dinheiro na praça, para as pessoas comprarem. O aumento do setor público foi importante para fazer o mercado girar”, afirmou.

Recuperação

O secretário- geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, afirmou que o momento é de pensar junto com o governo e melhorar os empregos no nosso País. “O momento é de melhorar o investimento e com isso melhorar a participação da juventude, que é o segmento mais atingido pelo desemprego”, observou.

“Entre os trabalhadores há um expectativa positiva, agora isso tem de vir com medidas”, avaliou Juruna. Para ele, as expectativas da população estão mais ligadas a questões econômicas e a medida que possa atuar no sentido de recuperar a economia, a confiança de empresas e famílias tende a crescer, impulsionado o País.

Representatividade

A reunião entre representantes de trabalhadores e a presidência contou com 85 representantes de sindicatos ligados as quatro maiores centrais sindicais do País: Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).

Esse grupo, junto, representa cerca de 60% dos sindicatos e tem aproximadamente 5 milhões de filiados. Eles também fazem parte do grupo de trabalho que estuda medidas para aprimorar a Previdência Social, que atualmente apresenta um déficit bilionário e insustentável.

Fonte: Portal Brasil