Governo garante investimento no esporte paralímpico após Jogos

2

Segundo ministro Leonardo Picciani, País está se tornando uma potência paralímpica e os investimentos no setor não serão interrompidos

Em entrevista coletiva no Centro de Mídia (Media Center), no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (6), o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, afirmou que o investimento no esporte paralímpico vai continuar. Segundo o ministro, o Brasil está se tornando uma “potência paralímpica” e os investimentos para aprimorar o setor não serão interrompidos.

“A gente tem, ao longo desses anos, participado da preparação dos atletas e da estruturação das modalidades paralímpicas. O governo brasileiro, por decisão governamental do presidente Temer, vai investir cada vez mais no esporte paralímpico. Ele vem numa espiral crescente, vem a cada ciclo conquistando uma evolução de resultados. Temos certeza que, como no esporte olímpico, também teremos uma evolução depois do excelente resultado que já tivemos em Londres.”

Sobre cortes no orçamento do ministério para o próximo ano, o ministro não especificou onde poderiam ser feitos, mas garantiu que a pasta não terá cortes maiores do que outros setores.

“Evidentemente, o Brasil terá de fazer o debate de suas contas públicas e de seu orçamento, no Congresso Nacional, e teremos o orçamento que poderemos ter. É uma estimativa feita com base científica no que é esperado de receitas para o Brasil. Esperamos que o orçamento seja mais robusto. O importante para o esporte é que não teremos perda proporcional. Se tiver que cortar, será proporcional aos outros.”

Picciani destacou que, a partir de agora, com os equipamentos construídos, a necessidade de investimentos diminui, mudando o foco para otimização do uso e o fomento ao esporte.

Investimentos

O presidente do CPB, Andrew Parsons, destacou o Centro de Treinamento construído em São Paulo, com investimentos dos governos do Estado e federal, que é administrado pela entidade e contribui para o País alcançar a meta de ficar em quinto lugar no quadro de medalhas no Rio de Janeiro. Em Londres, os atletas paralímpicos brasileiros conseguiram a sétima posição.

“Vivemos um momento histórico para o esporte paralímpico: temos a maior e melhor delegação paralímpica de todos os tempos, temos 286 atletas, pela primeira vez temos representante em todas as 22 modalidades. Por ser o anfitrião, o País teve o seu trabalho facilitado, mas em nenhuma o Brasil vai apenas para participar, em todas somos competitivos. Isso é fruto de investimentos, com patrocínio das Loterias da Caixa, em todas as modalidades paralímpicas, em parecia com as federações. A meta de ficar em quinto lugar é factível, muito agressiva e muito ambiciosa”, disse Parsons.

Parsons também afirmou que o País vai ter um momento de ápice com os dois maiores legados, que são o Centro de Treinamento para 15 modalidades paralímpicas e o aumento da contribuição da Lei Agnelo/Piva.

“O CPB passou de 0,3% para 1% da arrecadação bruta das loterias, o que nos faz ser capaz de administrar esse centro da melhor forma possível, com um custo anual estimado de R$ 30 milhões. Vai ter impacto nos resultado de 2016, mas vai ter muito mais para os resultados de 2020 em Tóquio.”

Fonte: Portal Brasil, com informações da Agência Brasil